Um chamado da área de tecnologia às mulheres

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Até 2025, o Brasil terá uma demanda de 797 mil vagas para profissionais de TI, segundo o último levantamento da Brasscom, a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais. Mas o relatório, além de mostrar o quanto esse mercado está aquecido no País, também aponta um problema: falta mão de obra especializada para preencher essas vagas. De acordo com a entidade, a demanda anual de profissionais da área é de 159 mil, porém apenas 53 mil pessoas têm se formado em cursos de perfil tecnológico, o que gera um déficit de 106 mil talentos.

Nesse cenário, onde a busca por profissionais técnicos é incessante, um jeito de preencher essas vagas é incluir mais mulheres, que buscam igualdade e oportunidades no setor de tecnologia.

Nos últimos anos, as mulheres passaram a ocupar mais espaço nessa área ainda dominada por homens. Um levantamento realizado pela Catho, em 2022, mostrou que houve um aumento de 2,1% na presença feminina em cargos de tecnologia em comparação ao ano anterior. Pelo estudo, as mulheres ocupavam 23,1% dos postos de trabalho nesse setor – os homens ficavam com 76,9% das vagas.

Os dados revelam que as mulheres começaram a se empoderar também nessa área tida como masculina. Fomos por muito tempo excluídas do mercado de trabalho, mas fato é que sempre tivemos habilidades em matemática e cálculos. É só olhar a história. Ada Lovelace, nascida em 1815, foi uma matemática e escritora inglesa e hoje é reconhecida por ter escrito o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina. Ou seja, foi a primeira programadora do mundo, antes mesmo de existir computadores.

Durante a 2ª Guerra Mundial, o primeiro computador foi operado por um grupo de seis programadoras, que toparam fazer parte do projeto ENIAC do exército norte-americano. Elas trabalharam incessantemente para oferecer dados para que os militares tomassem decisões mais estratégicas. Ou seja, pensamento lógico, conhecimentos de matemática e habilidades técnicas sempre habitaram corpos femininos.

Além das competências técnicas, muitas mulheres desenvolveram também os “soft skills”, como comunicação, escuta ativa e empatia, “super poderes” esses que podem transformar problemas em soluções inovadoras, tornando as mulheres excelentes líderes em suas empresas.

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