‘Já incentivo meus filhos’; ‘começo pode ser frustrante’: profissionais contam como é trabalhar com programação

Com histórias de vida diferentes, Patrícia, Hercílio, Klecianny, Lucas e Diego têm uma coisa em comum: todos escolheram a programação, área que está sob o guarda-chuva da tecnologia da informação (TI), para ganhar dinheiro.
Para esses profissionais, o setor tem muitos desafios e as demissões em massa geraram ainda mais temor. Mas especialistas consultados pelo g1 dizem que, apesar da tendência de corte, a programação continua sendo a porta de entrada para quem deseja se aventurar por TI.
Moradora de Itapevi, na Grande São Paulo, Patricia Alves, de 39 anos, nunca esteve tão feliz. Ela está de malas prontas para se mudar para o Canadá no segundo semestre deste ano, onde irá trabalhar como engenheira de dados.
Ela chegará ao país prestando serviço para a mesma agência de marketing digital em que atua no Brasil (ainda ganhando em real). Mas já tem acertada a migração para uma empresa local, onde irá receber mais e em dólar. O valor não foi revelado.
A profissional relata que já passou por muitas áreas e, antes de fazer carreira na tecnologia, ela vivia de trabalhos pontuais — a falta de uma profissão fixa era um incômodo interno.